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Em 3° dia, Festival Path olha para o presente e desenha futuros possíveis

Rosa Alegria, Lidia Zuin e Luiza Sahd na mesa "2020, o ano que não aconteceu" - Festival Path/Reprodução
Rosa Alegria, Lidia Zuin e Luiza Sahd na mesa '2020, o ano que não aconteceu' Imagem: Festival Path/Reprodução

26/11/2020 16h57

Já tem panetone no supermercado, o Papai Noel está batendo à porta, e começamos a nos perguntar: afinal, o que aconteceu em 2020 para além do coronavírus? Será que 2021 será mesmo apenas um 2020 reloaded ou dá para ter alguma esperança no futuro? Esses questionamentos rondaram diversos debates do terceiro dia do Festival Path Digital, que ocorre de forma online e gratuita até esta sexta, 27, e tem transmissão no UOL.

Na mesa "2020, o ano que não aconteceu", a editora-assistente de TAB, Luiza Sahd, conversou com Lidia Zuin, pesquisadora, futurologista e colunista também de TAB, e com a futurista Rosa Alegria sobre as mudanças profundas que a sociedade tem experimentado nos últimos meses. "É muito precipitado, durante a crise, falar que nada será como antes. Essas narrativas são sedutoras, nomear o novo normal, o pós-normal para virar hashtag", alerta Zuin.

As futuristas preferem deixar as previsões com os astrólogos — e lembram que a ideia de suas pesquisas não é ditar tendências para o futuro, mas sim exercitar o pensamento consciente do amanhã para construir caminhos mais parecidos com os que desejamos trilhar. "Ainda pensamos no futuro de forma instintiva. Mas, se você começa a fazer disso ciência e estrutura esse pensamento na sua mente, você cria coisas incríveis", defende Alegria.

Uma coisa que elas não negam é que que mudanças são inevitáveis em um momento como este. Se não dá para cravar ainda o que virá, Alegria é otimista (sem trocadilho). "As grandes transformações históricas aconteceram nessa ponte [entre o que é e o que ainda vai ser]. Então vamos lá, gente, vamos olhar para essa ponte histórica e botar a mão na massa. Construir algo que realmente vale a pena viver", incita ela.

É fato que algumas coisas já mudaram. Local e ritmo de trabalho são duas das mais evidentes. Zunin lembra que essas mudanças já vinham ocorrendo há anos, que home office e horários mais flexíveis — que nem sempre se mostram como a melhor opção — só foram adiantados pela necessidade de ficar em casa durante a pandemia. "No começo do ano ouvimos muito que avançamos cinco anos em cinco semanas. A verdade é que bateu a água e a gente precisou repensar a vida, o trabalho..."

André Carvalhal e Danilo Novais na conversa 'O fim das tendências' - Festival Path/Reprodução - Festival Path/Reprodução
André Carvalhal e Danilo Novais na conversa 'O fim das tendências'
Imagem: Festival Path/Reprodução

Naquele momento inicial, já se faziam inúmeras previsões de como seria o mundo pós-pandemia, sem que nem mesmo soubéssemos navegar o mundo com Covid. Essa tentativa de previsão do futuro — diferente do futurismo como ciência — acaba sendo alimentada por uma lógica de consumo, como ficou claro na mesa "O fim das tendências". "No início da pandemia, a ideia era que todo mundo ficasse em casa, o home office tomaria conta, então as marcas correram para fazer roupa confortável, pijama. Aí as restrições diminuíram, as pessoas voltaram a sair, a procura caiu", exemplificou André Carvalhal na conversa com Danilo Novais. "Tem melhor maneira de fazer as pessoas consumirem do que criar coisas que têm um prazo de validade estético e comportamental?", questionou Novais. "Tendência nasce, atinge um pico e morre para dar lugar à próxima."

Ao colocar a ideia de tendência em xeque, eles questionaram como essa busca incessante por chegar antes, por descobrir um futuro que pode nem se concretizar, nos faz ignorar o agora e gera ansiedade. "O que eu sinto é que, muitas vezes, esse olhar de tentar prever o futuro nos coloca em um lugar de conforto para não agir tanto no presente", reflete Carvalhal.

Um exemplo que ocorreu na própria pandemia foi a onda do tie-dye, diz Carvalhal. Inicialmente, tingir as roupas era uma forma de usar o tempo com criatividade, aprender uma arte e se vestir com um modelo único, feito por você mesmo. Em pouco tempo, diversas marcas se apropriaram disso e começaram a vender o produto final pronto, para aquele consumidor que queria fazer parte da onda sem necessariamente aderir ao comportamento por trás dela ou não tinham tempo para deixar o trabalho de lado e se dedicar a isso.

E o foco na produtividade e no consumo geram ansiedade. Zuin e Alegria contam que elas mesmas sentem essa pressão ao trabalhar sempre pensando no amanhã. "Ansiedade existe, é claro, mas pare de tentar prever o futuro", aconselha Alegria. "A ideia é você se apropriar do seu futuro. Para isso, você abre seu horizonte, visualiza aquilo que você quer que aconteça na sua vida, e faz essas mudanças."

Falando em futuro, ainda dá tempo de conferir as palestras de sexta-feira do Festival Path Digital. Na quinta, teve também discussão sobre os eventos na pandemia e depois dela, as novas gerações na política, a volta do vinil, e muito mais.

O UOL TAB é parceiro do Festival Path e terá cobertura de todos os dias do evento. Acompanhe pelo nosso site e redes sociais.

Serviço:

Festival Path 2020
Data: de 24 a 27 de novembro
Inscrições gratuitas e programação completa: www.pathdigital.com.br
Gratuita